sábado, 9 de outubro de 2010

Até onde vai a selvageria humana?

O ser humano parece que retrocedeu a sua origem de milhões de anos. Embora esteja buscando novas tecnologias para a sua própria melhoria de vida. Porém, sua mente esta voltando ao tamanho de um caroço de azeitona, e ainda pior, ao invés de se transformar em um Homo Sapiens Sapiens se torna filhote de um primata do qual segundo a teoria da evolução de Darwin, deu origem ao o que hoje chamamos Ser Humano.

Mas até que ponto este Ser dito como sabedor da sabedoria, pode chegar e tratar o outro que é da sua mesma espécie como algo qualquer? É claro, nem todos fazem isso. Não podemos ser rigorosos com tal informação, mas alguém poderia explicar o porquê de tanta barbaria? Não? Já estava previsto que ninguém, de fato, soubesse responder tal pergunta.

Pais que matam filhos, filhos que roubam pais. Irmãos que se matam. Religiosos acusados de pedofilia. E um mundo virado de cabeça para baixo. Onde está escondida a moral e o bom costume de amar o seu próximo? O instinto animal fica mais evidente, que o próprio amor? Os homens perderam a “cabeça” para sua própria cobiça de fazer justiça com as mãos, sem ao menos olhar o desejo do outro. Talvez, essa vontade insana pela justiça, seja provocada pela falta de segurança que o homem sinta. Ou por seu próprio impulso natural.

No entanto, se são racionais, por que este instinto tem mais voz que o pensar? Esta dúvida, de que o homem é racional, fica cada vez mais visível, o exemplo que pode ser dado são casos de idosos que apanham dos seus próprios filhos, ou netos. E até pessoas que são pagas para cuidar destes, que o tempo fez questão de desgastar. O mau que eles fazem? Nenhum. Simplesmente, consumiu o seu tempo, do qual, um dia, fora investido nestes ingratos e desonestos.

Este tipo de ação faz recordar e voltar ao velho Caribe, onde existiam lá, nativos canibais, que transformavam seus presos em refeições. E não pessoas da mesma espécie tornando-os sacos de pancadas, mortos vivos ou simplesmente bonecos da china, vendidos em qualquer feirante, que podemos arremessar no chão, chutar ou até mesmo tocar no fogo, que não sentirá dor alguma. Isto hipoteticamente nos lança a pensar que o homem se torna mais canibal, que os próprios.

As pessoas buscam cada vez mais, a falsa sensação de segurança. Colocando imensas grades, arames elétricos, câmeras de segurança e infinitos muros, que mais parecem horrendos presídios, como se isso ajudasse a fugir da falta de confiança que seu psicológico vive. No entanto, esta ausência, pode ser provocada na sua própria casa. E o fim disto, talvez não esteja tão próximo assim. E por mais alto que seja seus muros de lamentações. Maior é a insegurança.

O rancor e a cobiça pelo poder causa no humano a cegueira do instinto animal, que até mesmo os próprios seres vivos, utiliza este impulso natural para poder sobreviver. O Homo Sapiens Sapiens com essa usura provoca no outro a sensação de receio, medo, tristeza e principalmente dor. Há custo de que? Só você pode responder.

terça-feira, 1 de junho de 2010

São João o período mais desejado pelos nordestino

Prepare sua periquitinha, seu calção rasgado, quem tem bigode segure-o; até passar essa época; e quem não tem passe a ter, como fazer? Simples use aqueles lápis femininos, que elas usam para fazer sombras nos olhos, ou use tinta guache, bom, o resultado não vai ser um dos melhores, mas... Não vem ao caso. Pegue seu chapéu de palha ou de couro, use aquelas camisas de xadrez, ou florida, pegue sua parceira ou parceiro e saia para dançar aquela Quadrilha com direito a “anarriê”, “alava cu”, um bom xote e um xaxado daqueles.
Você ainda não conhece? Passará a conhecer. Depois do Carnaval, que movimenta todo o país, o São João é uma das festas que mais trazem turismos aos centros do qual esta é enraizada; o Nordeste. Diferente do Carnaval, que movimenta todo o país, o São João movimenta especificamente o Nordeste, as pessoas que vivem nesta região (não só conhecida como repleta de recursos naturais, praias, lençóis freáticos, falésias, quenions) se preparam o ano todo para esta festa tão especial, a começar de cultivos dos legumes mais importantes para uma boa refeição típica junina; o milho e o amendoim.
Esses legumes começam a serem cultivados (para alguns antigos que acreditam e crêem na religião Católica) no inicio de março entre 1 à mais ou menos dia 15 no período que para os Católicos é realizada a novena de São José. Neste tempo, os agricultores começam seus cultivos de preparo e plantação dos legumes, para eles deve chover pelo menos durante este período para que tudo o ocorra bem com o plantio, e os legumes nasçam bem graúdos.
Estes alimentos serão usados para o preparam de outros pratos, com o milho pode se preparar a canjica, o mungunzá, pamonha, o bolo, ou poderá come-lo cozido ou assado na brasa, no amendoim, só não fará os três primeiros pratos do milho, mas poderá fazer todos as outras comidas propostas.
Além da comida, nesta festa o forró é uma das coisas mais importantes, segundo o aluno universitário Josafá Fernandes, do curso de música na UFS “O forró para mim é uma das coisas que me encanta, Simplesmente pelo fato de ver as pessoas dançando com tanto gosto” declarou, e completou com uma brincadeira, “eu particularmente não sei dançar, se tiver alguma menina lendo essa matéria, me ensine”. Para a aluna de Medicina, da UFS, Margaret Silva, “Forró? Oh beleza! Dançar coladinho é bom demais. Para mim é a melhor festa.”
Este ritmo teve várias mudanças, mas sua origem foi com uma zabumba, triangulo e não pode faltar uma sanfona, com autênticos trios pé de serra. Bandas como Trio Nordestino e o Rei do Baião é assim que é chamado o senhor Luiz Gonzaga, um dos homens do pé de serra que ajudou a divulgar este ritmo extremamente nordestino.
Curioso é saber que em alguns interiores de estados como em Sergipe, há um encontro de estudantes que em um dia no mês de Junho se reúnem em uma cidade e fazem o “Forró do Buzão”, alguns ônibus fazem este forró dentro e depois vão ao ponto de encontro, além do que os universitários arrumam o transporte com bandeirolas, palhas de coqueiros e estes estudantes vão se divertindo como podem no apertadinho.
Para quem não conhece este evento, visite uma das cidades do Nordeste como Aracaju, João Pessoa, Maceió, Recife, Natal, Fortaleza e verifiquem sentindo o gostinho do autentico São João no Nordeste. Se você não souber dançar, não se preocupe, aprenderá. O que não pode é ficar parado. E Seja Bem Vindo ao tempo Junino!