quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Palhaço




O vento sopra minha raiz perturbante,
Os olhos vêem o frio da noite,
As árvores estremecem meu coração,
Eu adormeço e pesadelo.
Nevoas de trevas invadem minha cabeça.
Estantes de dor.
Tiros de balas acidificadas serenas torturam-me.
Sucumbo, veias negras.
E gangrena minh’alma.

Morre meu amor.
Indecisões resplandecentes perfuram-me
Exclusões invadem-me.
Fica perceptível minha tristeza.
Fico inútil com tal surra.
Acordo atordoado, respiro, inspiro e suspiro.
Acalma minha vida e eu volto a ser
Palhaço O BOBO da Corte.

Jefferson Marx Silva Mesquita
13/05/2007

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